Os parlamentares osasquenses propuseram, nesta quinta-feira (13), a realização de Audiência Pública para debater a prestação de serviços de distribuição de água, esgoto e energia elétrica no município. 

O presidente Carmônio Bastos (Podemos) confirmou a elaboração de um requerimento para solicitar a audiência e fará a coleta das assinaturas dos parlamentares. 

O vereador Laércio Mendonça (PDT) usou a Tribuna para falar das constantes reclamações da população em relação aos serviços prestados pelas concessionárias Enel e Sabesp.

“Existe uma cobrança desses serviços e não vêm sendo realizados da forma que a população necessita. Sugiro que a gente possa fazer uma audiência com as duas empresas em conjunto”, pontuou Mendonça. 

No caso da Sabesp, o parlamentar explicou que a qualidade dos serviços começou a decair a partir de dezembro de 2024. Já sobre a Enel, ele afirmou que a concessionária se preocupa mais em fazer ligações de energia do que as manutenções necessárias. 

O vereador Guilherme Prado (PRD) informou que negocia um encontro com representantes da Sabesp. “Estou aguardando uma agenda ou a possibilidade de trazê-los aqui”, acrescentou.

Já o vereador Cantor Goleiro (União) lembrou que a Sabesp cadastrou 700 famílias do município no programa de Tarifa Social, com valores mais baixos, mas retirou o benefício após seis meses. “Todas as áreas sociais de Osasco têm direito ao benefício, estão até ‘sujando’ o nome das pessoas”, lamentou.

Oposição construtiva

Heber do JuntOZ (PT) usou a Tribuna para falar de uma conquista para o município: a implantação do Instituto Federal de Osasco. O parlamentar participou de uma reunião online com lideranças do governo federal em Brasília, juntamente com o prefeito Gerson Pessoa (Podemos). 

Segundo ele, a ação destravou etapas paradas e viabilizará o início das audiências públicas para que o Instituto seja definitivamente implantado. O parlamentar também conseguiu articular com o governo federal um investimento de R$ 120 milhões para obras em encostas e reurbanização de periferias. 

Heber finalizou dizendo que faz uma oposição construtiva na cidade. “Sei que, do ponto de vista da oposição, só existem duas possibilidades, ser fiscalizadora e propositiva. Mas, se o prefeito permitir, a oposição também pode ser construtiva”, concluiu.