Com a chegada da Semana Santa, muitas pessoas optam por comer peixe durante o período. No entanto, é comum não sabermos os tipos ideais de alimento, como prepará-lo e quais podem ter o melhor custo-benefício.
A nutricionista e coordenadora do curso de Nutrição da UNINASSAU Boa Viagem, Jussara Pessôa, garante que o peixe é excelente para encaixar na rotina independente da época, mas é preciso ficar atento aos cuidados. É importante saber quais são os mais gordurosos, os mais saudáveis e a melhor maneira de fazê-los, pois podem ter um grande aumento em suas calorias a depender da forma do preparo.
“Os peixes são ricos em cálcio, vitamina A e ácidos graxos ômega 3, que ajudam a prevenir problemas oculares, como cataratas e degeneração macular relacionada à idade (DMRI). Esse alimento também contribui na redução de riscos de doenças cardíacas e acidente vascular cerebral (AVC). Além disso, fortalece a imunidade e protege as células contra danos e infecções devido à presença de selênio”, explica o nutricionista.
O especialista indica que um dos principais cuidados é verificar se o peixe está com cheiro fresco e firme, além dos olhos apresentarem brilho e as guelras vermelhas. Também é importante observar os dados de validade e descongelar apenas dentro da geladeira.
"Atenção-se sempre em lavar bem as mãos e a louça para manusear o peixe, buscando evitar a contaminação cruzada. Limpe bem a pia, tábua de corte e não esqueça de retirar as espinhas. Os temperos utilizados podem ser sal, pimenta, ervas, limão, que ajuda a amenizar o cheiro, entre outros da sua preferência", acrescenta.
Por fim, um profissional aponta os pescados com maior custo-benefício. "A tilápia serve como uma opção ideal para quem busca sabor, curiosidade e economia. Além dele, a sardinha e a pescada têm ômega-3 e estão entre os peixes mais nutritivos", conclui Jussara Pessôa.