Nos últimos dias tem repercutido algumas pesquisas eleitorais realizadas pela Quaest, com apontamentos favoráveis ao atual Presidente da República. Em que pese sua rejeição - de 49% (quarenta e nove por cento) - vislumbra-se a liderança de Lula em todos os cenários eleitorais, tanto no primeiro turno, quanto no segundo turno, com aproximadamente 30% (trinta por cento) das intenções de votos entre os eleitores, observando a margem de erro de 1 (um) ponto percentual.
Mas, dito tudo isso, necessário pontuar que para além da figura do atual Presidente da República, não há - dentre os candidatos que se apresentam - qualquer notória viabilidade que possa impedir o 4o (quarto) mandato do petista, frente o maior cargo do executivo nacional.
A direta e sua extensão extremista aparenta ter um grande inchaço representativo, enquanto é divulgado muitos nomes como “o bola da vez”, ao mesmo tempo nenhum tem o alcance sociopolítico esperado. A maior concentração dessas lideranças em potenciais está na região sudeste, do Paraná a Minas Gerais, vem se estabelecendo os nomes de Ratinho Jr., Pablo Marçal, Tarcísio de Freitas, 01 e 02 (filhos do Bolsonaro) e Romeu Zema. Somados, passam tranquilamente e deixam Lula em segundo plano - com base a pesquisa da Quaest - caso haja consenso.
Esse consenso é possível? Creio que não. A direita em sua completitude é desagregadora. O culto a personalidade é presente, invariavelmente, em todos setores partidários da ala ideológica política. A indicação de um “potencial” salvador da pátria - atualmente - tem que ter o veredito do “capitão” aos moldes de quartel.
Tendo em vista a inelegibilidade de Bolsonaro, quem desponta? Todos. Quem tem reais condições de superar o Lula na disputa presidencial? Ninguém!
Os cacos divididos facilitarão mais ainda a recondução do Presidente Lula ao Planalto Federal.