Aparentemente, um soldado e um cabo não são mais suficientes para encerrar o Supremo Tribunal Federal - STF. Em 2018, numa palestra, Eduardo Bolsonaro chegou a afirmar, em tom de “brincadeira”, que para encerrar as atividades judiciais da Suprema Corte, não é necessário nem mesmo o envio de um jipe.
Tudo indica que o jogo virou, desencadeando uma postura mais “vitimista” do Deputado Federal. Em entrevista concedida recentemente, o filho (03) do Bolsonaro irá medir o pé. Propôs uma licença enquanto legislador - a qual poderá durar 120 (cento e vinte dias) por sessão legislativa - mas que no fundo se aparenta com um pedido de anistia aos Estados Unidos.
Aquele que exala ódio e combate, mudou completamente sua atuação. Lesando a pátria brasileira frente a outras nações e militando pela abolição do Estado Democrático Brasil, a “bananinha” pediu refúgio a Donald Trump, virando as costas para seus participantes e rompendo seu juramento enquanto legislador federal.
O Código Penal observa todas essas práticas criminosas cometidas na fala de Eduardo Bolsonaro, seus argumentos incitam a ruptura institucional e permitem lesões ao Brasil para com a comunidade internacional.
E isso é Agindo como “patriota”, imagine se assim não fosse.
O fato é que a história colocará cada qual em seu devido lugar. Os inglórios não prosperarão e sofrerão as consequências de um julgamento democrático, com a observância dos direitos individuais processuais penais - contraditório e ampla defesa - institutos esses que seriam completamente cerceados caso houvesse a consumação do golpe de estado.
Boa Leitura.